domingo, 17 de novembro de 2013

INSCRIÇÕES DE ATLETAS PARA A COPA TARECO PRORROGADAS

Atenção Amigos

As Inscrições dos Atletas para a Copa TARECO (Taça Recife de Comunidades) de FUTEBOL 2013/14 para jovens de 13 a 15 anos de idade, foram prorrogadas até o dia 21 de Novembro.

Saibam mais no site da COPA TARECO www.tarecofutebol.com.br e na Fã Page da CUFA Pernambuco.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CUFA Pernambuco convida colecionadores para exposição sobre FUTEBOL.


A CUFA Pernambuco, em parceria com o Espaço Sociocultural ARTE AÇÃO, convida colecionadores de futebol a expor seus objetos em mostra na cidade do RECIFE, estado de PERNAMBUCO.
 

A exposição está sendo organizada pela pesquisadora Nicole Costa, doutoranda em antropologia da UFPE, e contemplará colecionadores dos mais diversos tipos de objetos relativos ao universo do futebol, tais como: camisas, ingressos, chuteiras, canecas, chaveiros, cartazes, figurinhas, álbuns, fotografias, selos, troféus, flâmulas e qualquer objeto que seja relacionado com o futebol. 


A exposição espera mobilizar diferentes colecionadores interessados em mostrar suas coleções ao grande público e contará com ações educativas e sociais visando acessibilizar ao grande público o universo do colecionismo.

Também contará com espaço de palestras, encontro para troca de figurinhas, camisas de times de futebol e objetos em geral (para os que desejarem trocar objetos), além de grande visibilidade na mídia local e nacional.

A chamada é dirigida a colecionadores e colecionadoras oriundos e/ou residentes no estado de Pernambuco, mas a coleção pode se referir a qualquer objeto relacionado ao futebol.



Para maiores Informações:

César Cronenbold, Coordenador Estadual da CUFA (81-888084-08)

 Nicole Costa, curadora da exposição (81-8892-5798)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

FUTEBOL SOLIDÁRIO: Coelhos, Iputinga e Totó unidos pela solidariedade!

Dia 28 de Setembro a partir das 9 da manhã o campinho de futebol da Comunidade dos Coelhos, localizada na Rua Padre Venâncio s/n, será palco de uma grande ação solidária de futebol.

Comemorando o Dia das Crianças.

Amistoso entre as comunidades da Iputinga e dos Coelhos.

Apresentações culturais, oficinas e muito futebol!!!
 

Participe, doe utensílios domésticos e alimentos.

Pontos de Doação:

Projeto Formando o Amanhã, do tio Léo (frente ao campinho de futebol).


Para maiores informações:

cesarcronenbold.cufape@gmail.com

(81) 8880-8408

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CONVOCATORIA PARA PRIMEIRA REUNIÃO DA TARECO 2013.



A Taça Recife de Comunidades – TARECO de Futebol 2013 que está sendo organizada pela CUFA Pernambuco e a Federação Pernambucana de Futebol terá sua primeira reunião com as lideranças comunitárias que pré-inscreveram suas seleções até o momento, no dia 12 de setembro as 17h – no Auditório da Federação Pernambucana de Futebol.


 

As comunidades pré-inscritas deverão estar presentes na reunião com no máximo dois representantes das mesmas.

O lançamento oficial da TARECO está previsto para dia 03 de outubro, onde estarão abertas as inscrições oficiais para as comunidades e regras de participação dentro do site: www.tarecodefutebol.com.br 


  

Para maiores informações:

(81) 8880-8408 – Cesar Cronenbold.

cesarcronenbold.cufape@gmail.com

terça-feira, 16 de julho de 2013

PARCERIA COM A FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA DE FUTEBOL – INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE.



A parceria entre a Central Única das Favelas (CUFA) Pernambuco e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) torna-se uma realidade nesta semana.

Esta parceria tem o intuito de realizar a Taça Recife de Comunidades, a TARECO, que vai mobilizar mais de 30 comunidades da cidade do Recife através do futebol e incluirá a participação de mais de 700 jovens entre 13 e 16 anos e meio. A CUFA, por meio desta aliança com a FPF, visa ampliar ainda mais suas ações com a divulgação da prática esportiva e a inclusão social através de ações paralelas, também propostas pela TARECO.

Convidamos os parceiros da CUFA a participar do evento de assinatura de convenio entre ambas as organizações, nesta quinta 18/07/13, as 16h no salão nobre da FPF, situado na Rua Dom Bosco, 871, Boa Vista – Recife – PE.

 

Para maiores informações:


(81) 97821564 – Cesar Cronenbold

quinta-feira, 4 de julho de 2013

PARCERIA DA CUFA PERNAMBUCO COM A PATRULHA ESCOLAR – CARAVANA DA CUFA.


Em 2013 a CUFA Pernambuco e a Patrulha Escolar do Governo do Estado começaram a trabalhar em parceria nas escolas de referência na Região Metropolitana de Recife.

 

O Major Claudio dos Santos Silva e o Capitão Julierme Veras de Moura, representando a Patrulha Escolar, junto com Cesar Cronenbold, coordenador estadual da CUFA são os responsáveis por esta parceria. 

 

A parceria ganhou uma maior visibilidade e solidez nestes últimos dois meses, com a constante ação de visitas, tanto da Patrulha Escolar como da CUFA Pernambuco, nas escolas estaduais do Sistema Integral.

 

Através desta parceria, um antigo sonho da CUFA Pernambuco começa a se realizar, a CARAVANA DA CUFA. Esta Caravana acontecerá em várias escolas da RMR, e tem como objetivo informar, capacitar e formar jovens em diversas áreas. A CUFA Pernambuco, de acordo com diferentes demandas dos alunos nas escolas, cria uma ação voltada a reinserção social, valorização da cultura e promoção do empreendedorismo desses jovens.

A primeira Caravana de 2013, “Caravana Graffiti”, acontecerá na Escola de Referencia de Ensino Médio - EREM do Cabo de Santo Agostinho, graças ao empenho da gestora Roberta Albuquerque, buscando atender as demandas da região. “Caravana Graffiti” é um projeto educativo e pedagógico da CUFA Pernambuco visando a preservação do patrimônio e a projeção de qualidades artísticas dos alunos de cada escola atendida.

Ao todo serão mais de 500 jovens envolvidos no EREM do Cabo de Santo Agostinho. A “Caravana Graffiti” conta com o apoio de pedagogos, psicólogos, professores, artistas, atletas e representantes das comunidades adjacentes as escolas. Esta ação será realizada na volta as aulas, no mês de julho deste ano.

Além da Patrulha Escolar, a CUFA Pernambuco, conta com o apoio das seguintes organizações: Cores do Amanhã, AMH2PE, Espaço Sociocultural Arte Ação, ATITUDE do Cabo, entre outras.

Maiores informações:

Cesarcronenbold.cufape@gmail.com

Facebook: CUFA Pernambuco

(81) 97821564
(81) 88808408.







quinta-feira, 9 de maio de 2013

Setor F - Por Celso Athayde

SETOR F 
Desde que me entendo por gente e mesmo não sendo um grande conhecedor em economia, minha experiência como camelô vem me mostrando que o modelo empresarial no Brasil tem sido o responsável direto por muitos dos problemas sociais que vivemos. Chegar a essa conclusão não é difícil. Imagino que  todos os líderes sociais, intelectuais, políticos, religiosos, empresariais, assim como os "buchas" de todos os setores também concordam com isso.  O ponto central dessa questão é: quais as sugestões e alternativas temos para apresentar? Percebo que, ao longo dos anos, a Economia Social vem ganhando bastante expressão. Seus objetivos passam necessariamente pela solidariedade e pelo desenvolvimento integrado da comunidade. Ela tem contribuído muito com o Estado em suas ações e infelizmente até o substitui, em alguns casos extremos. Mas é claro que esse não é o seu papel. Acredito que a função principal seja a de construir alternativas e até , no limite, ser um prolongamento do Estado na implementação de suas políticas sociais. Em síntese, a Economia Social é o que transforma os valores e até os costumes de um ambiente e muda a vida das pessoas em um país capitalista.

Pensando nisso, quero propor um novo debate para esse momento,  um novo pensamento na direção da economia da Favela , que estou batizando de SETOR F. O assunto merece atenção no que diz respeito ao fenômeno de renda dos moradores desse setor. O PIB de muitos países,  o da Bolívia, por exemplo, é menor que o volume do movimento da economia das comunidades brasileiras. É importante perceber que não estou falando das periferias, e sim das favelas , que existem inclusive nas periferias. Caso contrário esse número seria muito maior e estaríamos falando em quase 70% da população.  É hora de  todos atentarem para esse velho SETOR F, sejam do asfalto ou das favelas. Esse exercício serve, inclusive, como  um dos caminhos para demover o preconceito. Até aqui, os argumentos que muitos usavam para não se aproximarem das favelas foram a geografia complexa dos terrenos, que dificulta o acesso e demanda supostos grandes investimentos, ou o receio do poder paralelo. O fato é: precisamos  promover o encontro dos empreendedores desses dois mundos! Precisamos definitivamente assumir o desafio que é a geração de um valor compartilhado em que podemos revolucionar a administração, gestão e o planejamento dessa economia considerada ainda por muitos como  paralela, por ser parte de um ambiente que tem uma cultura própria e seus próprios códigos de existência e desenvolvimento. Esse território que pulsa economicamente e que exige investimentos e legalidade plena. Esse mundo que quer ser incluído em todos os seus aspectos, e assim transpor todas as fronteiras que ainda existem.

Para mostrar  que é perfeitamente possível, acabamos de criar a Favela Participações S/A ( Favela Holding ), um grupo integrado por 20  empresas que têm o foco de atuação nas favelas brasileiras, trata-se se uma sociedade entre a Favela Holding e grandes empresas dos mais diversos setores. Essa sociedade dará vida a empresas de  eventos, agência de viagens, publicidade ,MMA, shoppings, fábricas de móveis, editora, instituto de pesquisa, distribuidora, expansão de negócios e mídia, só para citar algumas.  A idéia central é que o empreendedor tenha a real percepção do retorno financeiro que essas comunidades irão trazer para o seu investimento. Em contrapartida, quero que o morador da favela tenha oportunidade de ser visto pelos empresários como protagonista desse processo de construção compartilhada. Ou seja, como sócios de fato. Isso será feito pela primeira vez nessa relação comercial. Para que esses moradores possam executar esse papel de protagonismo, deverão se preparar para co-gerenciar seus negócios, para gerar lucros e para manter esse lucro dentro da própria favela, objetivando uma melhor qualidade de vida do lugar.  Alguns parceiros já começaram a colaborar com esse processo de formação, como Fundação Dom Cabral e Sebrae-Rio).

Acredito que a grande revolução brasileira será o avanço da economia nas favelas, uma sociedade de 12 milhões de pessoas. Do contrário, alardearemos que somos a sexta economia mundial, comemoraremos em breve que alcançamos a terceira, mas se as favelas não se desenvolverem, só aumentaremos a distância entre o Brasil que cresceu  e o outro Brasil que sucumbiu.   Mas para que as favelas se desenvolvam plenamente , é preciso que os governos  as vejam como um lugar de oportunidades, nunca de carências.
Criando incentivos para que empresários e os recursos privados se aproximem desses ambientes, resolvendo inclusive um dos grandes problemas existente no país que é de INFRA ESTRUTURA. Mesmo em projetos como PAC ou MINHA CASA MINHA VIDA que deveriam pensar em equipamentos comerciais capazes de gerar emprego e renda para a população local. Através de regras que garantam uma gestão feita por profissionais e presença obrigatória de 60% de comerciantes do lugar.  Nesse caso  parte das soluções passa por diminuir a taxa de juros do financiamento dessas  operações para os empresários que desejam investir nesses ambientes, podendo inclusive criar uma espécie de “zona franca”.  Do contrario vamos continuar com as injustiças tratando dos espaços historicamente desiguais como se eles fossem iguais.    

Exatamente por isso, resolvi investir em uma nova lógica de trabalho. O objetivo não é fazer nenhuma reparação ao trabalho que fiz com a CUFA até aqui, pois se tivesse que fazer novamente, eu faria exatamente a mesma coisa. Deixamos a CUFA como a instituição de maior capilaridade do país e uma das mais respeitadas que conheço. Mas, por outro lado, é preciso refletir o quanto é importante as organizações não virarem apenas um balcão de projetos. As ações não podem existir somente para fortalecer o ego das organizações e de seus líderes. Penso que um movimento social deve ser pautado pelo desenvolvimento dos coletivos, sejam eles parte ou não dessas organizações, sobretudo quando os recursos são públicos. Isso não é nem de longe uma crítica ao que foi possível fazer até aqui, afinal, nem sempre escolhemos as formas. Muitas das vezes, nos  limitamos a seguir o fluxo. 

A decisão de deixar a gestão da CUFA, apesar de me engajar em um projeto comercial que tem a mesma direção, pode não ser visto de forma natural por algumas  pessoas. Novidades, sejam elas em que âmbito forem, sempre geram espantos.  Mas enquanto eu viver, serei um inquieto que tentará se divertir surfando no olho do furacão. Precisamos seguir novos rumos, trilhar na direção do que acreditamos. E claro, continuar pagando o preço por sermos vanguarda em muitas ações. Lembro, por exemplo, de quando fizemos o primeiro grande show em uma favela no Rio, talvez no Brasil. Foi na Cidade de Deus, no ano de 2000, mais precisamente em uma noite de Natal. Produzimos um mega show, com direito a muitas lágrimas dos artistas e do público. Um encontro memorável entre a Cidade de Deus e Caetano Veloso, Djavan, Dudu Nobre e Cidade Negra. A mídia fez desse histórico acontecimento um caso de polícia. Mesmo assim, o fato possibilitou a leitura da sociedade e do poder público de que a favela também era um lugar onde os grandes eventos culturais poderiam e deveriam ser realizados. Até hoje fazemos grandes eventos em favelas, com parceria de muitos que nos criticaram na época. O importante disso tudo é constatar que hoje, outros tantos parceiros fazem esse tipo de ação e com sucesso. Outro caso emblemático foi quando fizemos o filme  e o livro ‘ Falcão. Meninos do Tráfico’. Lembro que, apesar de ter recebido prêmios em mais de 20 países, de ter recebido as homenagens mais importantes do país, o Bill e eu também fomos processados e acusados de fazer apologia ao crime e associação ao tráfico. Resistimos à tudo e seguimos em frente. Felizmente, hoje essa resistência é reconhecida como um marco que possibilita muitas organizações e pessoas a se comunicarem com as favelas das mais variadas formas e até mesmo com o tráfico, com o objetivo de mediação de conflitos. Foi assim em 2001, quando fizemos o primeiro projeto de formação de agentes da lei. A CUFA, em parceria com o Ministério da Justiça, qualificou guardas municipais para melhor se relacionarem com os jovens das favelas. Eu poderia citar muitos outros momentos em que fomos considerados vanguarda na relação com comunidades, mas isso já passou e o futuro é o que nos desafia.
 
Em nome desse desafio, lancei mão dessas relações para criar essa que é a  primeira Holding de favela do Mundo. A Favela Participações S/A.
 
Quero trazer à tona a discussão sobre a economia da favela, o Setor F. Uma discussão sobre o que acredito ser a receita ideal do bolo capitalista, com muitos ingredientes dessa nossa economia social e compartilhada. Baseado no que construí, nas idéias que propaguei, em tudo o que acredito, e vindo de onde vim, eu precisava criar mecanismos para que o nosso desenvolvimento como conjunto fosse viável. E é aí que trago essa reflexão para essa nova mentalidade.


É importante que esses grandes empresários pensem além dos recursos disponíveis nas favelas. É preciso pensar no desenvolvimento de seus moradores, tanto para promover a empregabilidade em massa quanto o empreendedorismo. Para que os habitantes das favelas alcancem esse objetivo, antes de tudo, é preciso que os empresários percebam que uma sociedade entre eles seria mais do que um modelo que revolucionaria a economia das favelas. Deveriam considerar que seria o único modelo sustentável e que  jamais foi testado coletivamente.

Para destacar os efeitos do Setor F, vou lembrar um pouco dos outros três setores  que são: o primeiro setor,  o privado capitalista, com fins lucrativos; o segundo, o setor público, que visa satisfazer o interesse geral da população. E o chamado terceiro setor, que é parte integrante da  Economia Social e está ligada à economia solidária. Na esfera dessa Economia, estão o associativismo, o cooperativismo e o mutualismo como formas de organização da atividade produtiva. Mas é importante pontuar algumas semelhanças e diferenças entre esse novo Setor F e o terceiro setor, que é uma categoria que traduz certas práticas que podem ser aplicadas em qualquer lugar. O Setor F não. Esse é  bem específico: focaliza territórios chamados favelas (chamados pelo IBGE de aglomerados sub normais). O terceiro setor combina geração de lucro com benefícios sociais. O Setor F  faz dessa combinação um projeto de afirmação política e cultural de comunidades. Acredito que as favelas se tornarão mais poderosas, em todos os sentidos, e mais capazes de pensar criticamente sobre si mesmas e sobre o país, na medida em que passarem pela experiência educativa, de aprendizado e desenvolvimento, e de tornarem-se protagonistas de um processo de interesse pessoal e coletivo. Visto por esse prisma, o Setor F se torna qualitativamente diferente do terceiro, porque o todo é maior do que a soma das partes. Por isso, o Setor F não é apenas a soma do terceiro setor mais cultura e política. Ele converte-se em outro tipo de experiência coletivaIsso impacta a própria dimensão econômica do que se chama Setor F, porque se é preciso pensar o significado político e cultural de cada empreendimento, a avaliação não pode ser apenas econômica e social, como seria naturalmente no terceiro setor, do qual eu faço parte há quase 20 anos.

Daí a idéia de um shopping. Um shopping é um grande símbolo capitalista que pode ser apropriado e ressignificado, mantendo vários de seus aspectos clássicos como: lojas de marca, escadas rolantes, ar condicionado, praças de alimentação e um astral imponente. Nesse novo modelo, esse mesmo shopping pode construir novos aspectos também, como a presença das lojas locais que vão derramar produtos fabricados na própria favela, a exposição das mais diversas artes consumidas na comunidade ou ainda a relação entre seus próprios pares, na medida em que o ponto chave estará na relação entre os vendedores e clientes da própria favela, eliminando os históricos preconceitos. Outro ponto é a relação entre fraqueado e franqueadores, já que as marcas só garantem espaços no Favela Shopping se for via Franquia Social, ou seja, o franqueador investe em um empreendedor da favela, por ele identificado. Se por um lado haverá um investimento social ao ofertar a franquia, por outro haverá um ganho por muitos anos nesse mesmo espaço inovador. Para que esse modelo - de Franquia Social - seja aplicado, será preciso um processo de formação, qualificação e acompanhamento da gestão pelos que têm experiências em seus respectivos ramos de atuação. Mais do que isso: 100% dos funcionários do empreendimento deverão ser moradores da favela. Isso vai melhorar a qualidade de vida da população já que, além desses trabalhadores estarem menos tempo em trânsito, portanto mais tempo com seus familiares, o projeto vai gerar renda local e fazer com que esses valores permaneçam ali. Mas não paro por aqui. Como se não fosse bastante esse impacto positivo na economia da favela, um outro aspecto, no caso dos shoppings, é a obrigatoriedade da criação de um projeto visual para todo o comercio no entorno  do empreendimento, além de oferecer cursos de negócios para todos os comerciantes locais, visando o desenvolvimento dos interessados. Até mesmo o Estado tem a chance de pensar incentivos para estimular a o crescimento  de empreendedores nessas comunidades. 

Estou convicto de que estamos iniciando um processo empreendedor jamais visto! O tempo nos mostrou que nenhum desses setores foi capaz de resolver, ou mesmo entender, as mais diversas dimensões da economia das favelas. O grande ensinamento que fica e a grande reflexão que todos devemos fazer é: ou dividimos todas as riquezas que todos nós geramos, ou infelizmente seremos obrigados a continuar convivendo  com as consequências da miséria que os concentradores de renda têm gerado ao longo da história. E todos temos a chance de mudá-la. A hora é agora!

Celso athayde                                                                                     
Diretor executivo da Favela Participações S/A -  

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A CUFA Pernambuco fecha parceria com a Prefeitura de Garanhuns.


A reunião que foi levada a cabo na Prefeitura do Município de Garanhuns, contando com a presença do Prefeito Izaías Regis e da Secretaria de Comunicação do Município, alem do Coordenador Estadual da CUFA Pernambuco, Cesar Cronenbold e de colaboradores da base da CUFA Garanhuns, consolidou a parceria entre a CUFA e a Prefeitura de Garanhuns.

 
                                           
Com o intuito de fortalecer as ações de desenvolvimento social na periferia da urbe de Garanhuns, o Prefeito Izaías, reforçou seu apoio a Central Única das Favelas – CUFA, disponibilizando alguns espaços para que a Coordenação da CUFA Garanhuns pudesse estabelecer uma base dentro da cidade.

Além de ceder o uso de espaço publico, também foi proposta a participação da CUFA em ações dentro de algumas secretarias, entre elas: saúde (Caravana Social Contra o Crack), esporte (Viradão Esportivo) e desenvolvimento social (L.E.C).

Lançamento da CUFA em Garanhuns.

Estava previsto para final do mês de março o lançamento da CUFA Garanhuns, mas a primeira opção de espaço cedida pela prefeitura, só estará pronta para uso a partir do mês de junho. 

 

Em reunião com seus coordenadores e equipe de trabalho, a Professora Doutora, Márcia Felix, principal colaboradora da CUFA no Município de Garanhuns, teve uma grande visão de fazer o lançamento da CUFA Garanhuns no dia da inauguração da sede da mesma. Márcia Felix, contou com o apoio do Coordenador Estadual, Cesar Cronenbold, nesta decisão, principalmente porque o evento de lançamento da base em Garanhuns será um acontecimento marcado por um Festival de Cultura de Rua.

 

O Festival de Cultura de Rua da CUFA.

O Festival de Cultura de Rua será dado a conhecer a partir do mês de maio. Estará sendo divulgado através de nossas redes de comunicação.

A CUFA Garanhuns já tem fã Page no Facebook. Visite e curta: http://www.facebook.com/CufaGaranhuns?fref=ts

 


Para maiores informações:

Cesar Cronenbold – (81) 97821564.







quarta-feira, 27 de março de 2013

HOMENAGEM DA CUFA PERNAMBUCO AO DIA NACIONAL DO GRAFFITI.


Partindo da afirmação do pintor belga René Magritte (1898-1967), para quem a pintura servia em tornar os pensamentos visíveis, a CUFA Pernambuco quer que cada pessoa que se alimenta de pensamentos e desejos veja o Graffiti como uma técnica de arte urbana, no nosso caso, suburbana.

Mostramos o Graffiti como arte, expressando os desejos de crianças e jovens nas principais regiões do Estado. Então Graffiti é arte e neste contexto onde desenvolvemos habilidades artísticas através deste elemento cultural, nós da CUFA Pernambuco estreitamos o laço social e cultural que artistas grafiteiros das grandes urbes Pernambucanas podem vir a mostrar para todos. Isso ajudará a desenvolver melhores tratos entre os cidadãos e o poder público, entre artistas e empresas, entre todos.

 

A CUFA Pernambuco, apóia o uso do graffiti como forma de incentivar, valorizar, promover, o artista do Subúrbio, das Comunidades, das Vilas, das Favelas, das Palafitas, entre outros tantos lugares que são “sub julgados” como invisíveis.

Parabéns aos Graffiteiros.




Detalhe: Graffiti não é pixação!

domingo, 24 de março de 2013

CUFA CRIA “A LIGA DE EMPREENDEDORES COMUNITÁRIOS“


O projeto surgiu após o sucesso da Taça das Favelas (http://www.tacadasfavelas.com.br) – um torneio de futebol realizado pela instituição em 2011 e que se mostrou um forte aliado na mobilização das comunidades e na capacidade de união entre elas. O torneio envolveu times de 80 comunidades e foi totalmente organizado e produzido por lideres comunitários, que mostraram grande capacidade de realização. Os moradores, por sua parte, conseguiram mostrar que o esporte, a cultura e o envolvimento com os aspectos sociais, superam conflitos históricos e muitas vezes tornam uniões antes inimagináveis, em possibilidades concretas.

O objetivo da Liga é promover o encontro entre moradores de favelas e periferias, historicamente grandes empreendedores orgânicos, oferecendo qualificação e estímulo às mais diversas oportunidades de negócios nas áreas de comércio, serviço, esporte e cultura nestes espaços habitacionais da cidade.

A força motora da Liga acontecerá com a capacitação, promoção de eventos, palestras e envolvimento dos moradores.


Além da formação humana, ela pretende oferecer preparo para empreendedores sociais, orientando-os com questões práticas ligadas a gestão, modelos de negócios,viabilização de recursos e legalização de entidades.


Ao longo da implementação serão colocadas em prática , ações que respeitem a particularidade e anseios de cada comunidade e, outras, comuns aos interesses de todos.


Por isso, aceite o convite e venha celebrar conosco o inicio dessa primeira fase da liga, quando iremos apresentar as lideranças e os parceiros que estarão juntos nesse desafio inovador.
LEC – Liga de Empreendedores Comunitários
Cesar Cronenbold – Colaborador.

Para maiores informações: cesarcronenbold.cufape@gmail.com
ou (81) - 9321-1814

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NOVA BASE DA CUFA PERNAMBUCO: GARANHUNS



A CUFA Pernambuco tem uma nova base.
CUFA Garanhuns

O Município de Garanhuns já conta com uma base da Central Única das Favelas – CUFA.

Após meses de Organização e Capilarização dentro do Município de Garanhuns, no Estado de Pernambuco, jovens naturais da Cidade de Garanhuns, formaram um grupo de ação que fará intervenções dentro das comunidades com maior grau de risco social da região.

Márcia Felix, a professora doutora da UAG, foi a responsável por armar este grupo, constituído por membros de distintos rubros sociais, que tem como Coordenadora Municipal, a também professora Márcia Maracajá.

Na primeira visita do Coordenador Estadual, Cesar Cronenbold, ao Município de Garanhuns, a agenda foi recheada de compromissos sócio-políticos. Esta visita culminou com o fechamento da primeira parceria da CUFA Garanhuns, com a instituição FUNASE.

 

Está previsto para o mês de março o lançamento oficial da CUFA Garanhuns, com um Festival de Cultura de Rua Local.

Para maiores informações:

Márcia Maracajá (087) 99159000.